quinta-feira, 14 de novembro de 2013

VALORES HUMANOS: UMA QUESTÃO DE CIDADANIA E RESPEITO AO PRÓXIMO


Diante das diversas situações que nos deparamos, percebemos o total desrespeito a cultura do próximo. Como não lembrar do caso do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos quem no ano de 1997 foi queimado no ponto de ônibus por cinco jovens em Brasília; Das constantes agressões ao grupo GLS (gays, lésbicas e simpatizantes); Grupos de "skinheads" que constantemente se valem de uma "hipotética superioridade" para agredir minorias. São tantas atrocidades que não cabem em uma única postagem!

Os pensadores gregos Sócrates, Platão e Aristóteles já teciam de forma precisa sobre os valores humanos que levaram consequentemente a justiça na sociedade, ou melhor, a existência de um "cidadão pleno". Esses três foram pioneiros na filosofia ocidental, deixando imensurável legado para a humanidade. Nestes, a igualdade seria fator primordial na condução de uma boa convivência, sendo que deveria ser regida por leis universais. Perante esta sintética demonstração, o que é necessário demonstrar é que, mesmo nos tempos pretéritos, a relação humana respeitosa, ou melhor, a convivência harmônica entre os homens, deve ser cumprida.

De acordo com Ruan Jonathan, em texto bastante esclarecedor publicado em 15 de janeiro de 2011 em domínio virtual, "Entende-se por cidadania o direito de participar ativamente da sociedade na qual o indivíduo está inserido. Um conjunto de direitos e deveres que permite a uma pessoa participar da vida e do governo de seu povo". Portanto, somos regidos por direitos e deveres que devem ser respeitados, uma vez que não existe sociedade sem regras. A ética surge como atributo valorativo das relações sociais, ou seja, além de inseridos em uma sociedade, realizando nosso papel de cidadão, devemos agir de forma ética e moral, no intuito de respeito ao próximo e as diferenças.

Válido salientar que nós, seres humanos, somos dotados de costumes, tradições e crenças diversas. Apesar disto, nossa cultura não é estática (imóvel) e sim dinâmica. Portanto, os hábitos de uma cultura podem estar presentes hoje, sendo possível, sem determinação temporal, a sua mudança. Partindo dessa diferenciação cultural presente na esfera terrestre, temos que conviver em harmonia. Essa é a questão fundamental para uma coexistência pacífica e civilizada, onde a diferenciação cultural existe e sempre irá existir. Devemos sempre estar movidos pelos valores de respeito mútuo e liberdade cultural para não incorremos em tempos primitivos de total enfrentamento social.

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